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Por Que Não Consigo Terminar Nada Que Começo?

Quando resolvi investigar essa pergunta que me assombrava: por que não consigo terminar nada que começo? Descobri que isso vai muito além de “preguiça” ou “falta de foco”.

Eu começava tudo com empolgação: cursos, projetos, planner novo, mil ideias… e, de repente, puff — largava tudo no meio do caminho. E me sentia péssima, claro.

Muitas vezes tem a ver com autossabotagem, bloqueio emocional, insegurança e até a famosa síndrome do impostor.

E o primeiro passo pra mudar isso é entender o que está te travando — de verdade. Bora fazer isso juntas?

Autossabotagem: quando você mesma se coloca pra baixo

Sabe aquele momento em que você está indo bem em algo… e do nada para? Isso pode ser autossabotagem.

Muitas vezes, a gente nem percebe, mas há uma parte nossa que tem medo do sucesso, medo da mudança ou acha que “não merece” chegar lá.

A autossabotagem é sutil: você arruma desculpas, procrastina, se distrai. Mas por trás disso tudo, geralmente está o medo.

Medo do fracasso, medo do julgamento, medo de não dar conta. E enquanto isso, os projetos ficam inacabados, e a frustração cresce.

Entender esse padrão foi libertador pra mim — porque aí comecei a questionar de onde ele vinha.

Como identificar e começar a romper com a autossabotagem

  • Observe seus padrões: sempre desiste no mesmo ponto? Repare nisso.
  • Anote as desculpas que você dá a si mesma: o que elas estão escondendo?
  • Troque a cobrança por compaixão: reconhecer o erro sem se punir é parte do processo.

Quando você começa a se ouvir com mais verdade e menos crítica, tudo começa a mudar.

Procrastinação e falta de motivação: vilãs ou sintomas?

Eu sempre me culpei por procrastinar. Até perceber que, muitas vezes, a procrastinação e a falta de motivação eram sintomas — não causas.

Às vezes, a tarefa parecia gigante demais. Outras vezes, eu não via sentido real no que estava fazendo.

E claro, quando a gente está exausta, sem energia emocional ou mental, é muito mais difícil manter o foco. Nessas horas, o problema não é você — é a sobrecarga.

Seu corpo e sua mente estão pedindo pausa. E você ignora, tentando forçar produtividade. Spoiler: não funciona. A produtividade verdadeira vem do equilíbrio, não da pressão.

Como recuperar o foco e a energia pra continuar o que começou

  • Divida tarefas grandes em passos micro: menos é mais.
  • Revise seu porquê: isso ainda faz sentido pra você?
  • Crie rituais de início: luz acesa, playlist, chá… o que te coloca no clima.

Produtividade não é sobre fazer mais. É sobre fazer com sentido e presença.

Medo do fracasso e síndrome do impostor: sabotadores invisíveis

Essa parte aqui dói um pouco, mas vamos falar sobre ela. Muitas vezes, a gente não termina algo por puro medo. Medo de não dar certo, medo do que os outros vão pensar, medo de falhar.

E quando a síndrome do impostor entra na dança, a coisa piora. Você começa a achar que não é boa o suficiente, que é uma farsa, que todo mundo vai perceber sua “incompetência”.

E aí… paralisa. Eu vivi isso diversas vezes — e só comecei a vencer quando entendi que esse medo é só um pensamento. Ele não define quem você é, nem o seu valor.

Como lidar com a insegurança e seguir mesmo com medo

  • Reconheça os pensamentos sabotadores: e diga a si mesma: “isso é só uma história, não um fato.”
  • Comemore pequenas conquistas: isso alimenta a autoconfiança.
  • Lembre-se: todo mundo sente medo, mas algumas pessoas seguem mesmo assim.

O segredo não é eliminar o medo. É aprender a andar com ele — sem deixar que ele dirija sua vida.

Disciplina pessoal: como manter a constância sem se esgotar

Ter disciplina pessoal não é ser rígida ou dura consigo. É saber o que você quer, e fazer pequenas escolhas diárias pra caminhar nessa direção. A chave pra mim foi parar de tentar ser perfeita.

Em vez disso, criei rotinas reais, que cabem na minha vida. Estabeleci metas pequenas, consistentes. Criei sistemas ao invés de depender só da motivação.

E, acima de tudo, aprendi a descansar sem culpa. Porque sem descanso, a disciplina vira castigo — e ninguém aguenta isso por muito tempo.

Truques simples pra manter a disciplina na prática

  • Defina metas semanais ao invés de diárias: mais flexível e menos pressão.
  • Use ferramentas visuais: planner, checklist, post-its… o que funcionar pra você.
  • Inclua recompensas pequenas: terminou a tarefa? Vale um café, uma pausa, um mimo.

Constância não é sobre intensidade, e sim sobre continuidade com gentileza.

Desenvolvimento pessoal feminino: respeite seu próprio ritmo

Quando a gente fala de desenvolvimento pessoal feminino, é importante lembrar que não existe fórmula mágica. O que funciona pra mim pode não funcionar pra você — e tá tudo bem.

Nosso crescimento precisa respeitar nosso ritmo, nossos ciclos, nossa energia. Parar no meio de algo pode ser sinal de que aquilo já não faz mais sentido. Ou de que você está sobrecarregada.

O segredo é se ouvir com carinho, ajustar rotas quando necessário, e continuar. Porque terminar algo não precisa ser um fardo. Pode ser leve, significativo e libertador.

Como crescer sem se cobrar tanto no processo

  • Não se compare: cada mulher tem seu tempo, sua estrada.
  • Permita-se recomeçar quantas vezes for preciso.
  • Use o autoconhecimento como bússola: o que te nutre de verdade?

Seu processo é único — e você não precisa terminar tudo o tempo todo pra ser incrível.

Terminar começa por dentro — com compaixão e coragem

Se você vive começando e parando, não está sozinha. E isso não te torna preguiçosa, fraca ou incapaz. Pode ser bloqueio emocional, autossabotagem, insegurança… tudo isso é parte do caminho.

Mas você pode sim superar esse ciclo — com autoconhecimento, ferramentas práticas e, principalmente, gentileza consigo. Terminar algo é um ato de amor próprio.

É dizer: “eu mereço ver isso acontecer.” Então, mesmo que seja aos poucos, mesmo que você recomece mil vezes… siga. Porque cada passo te leva pra mais perto de quem você quer (e merece) ser.

FAQ – “Comecei cheia de gás e já larguei de novo…” E agora?

1. É normal começar coisas e não terminar?

Sim, principalmente quando há excesso de demandas ou bloqueios internos. O importante é entender o motivo e ajustar o caminho.

2. Como lidar com a frustração por abandonar projetos?

Pratique o autoacolhimento. Reflita, ajuste, e recomece com compaixão. Frustração não precisa virar culpa eterna.

3. A procrastinação tem cura?

Não é doença, mas tem solução! Com clareza de propósito, organização e cuidado com a saúde emocional, ela pode ser superada.

4. E se eu simplesmente não quiser mais terminar o que comecei?

Tudo bem! Às vezes, mudar de ideia é parte do processo de se conhecer. Só não confunda desistência com realinhamento.

Você pode ser constante, produtiva e feliz — no seu tempo, no seu ritmo, e com a sua verdade. 💛

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