Principais Sintomas de Ansiedade blog costtama

Conheça os Principais Sintomas de Ansiedade

Você já se pegou com o coração acelerado, pensamentos correndo sem parar e uma sensação esquisita no estômago… sem nem saber por quê? Pois é, eu também. E só depois de muito tempo entendi que aquilo era um dos principais sintomas de ansiedade.

Não é exagero dizer que ela anda batendo na porta de quase todo mundo. Só que às vezes a gente não percebe os sinais. Por isso, é tão importante entender quais são os principais sintomas de ansiedade e como eles se manifestam no nosso corpo e mente.

A verdade é que esse mal silencioso está por toda parte — e cada vez mais presente na vida de mulheres como a gente, que vivem na correria entre trabalho, casa, filhos, estudos e uma lista infinita de “tem que”.

O que é ansiedade, afinal?

A ansiedade, por incrível que pareça, é uma resposta natural do nosso corpo. Ela nos prepara para lidar com algo que percebemos como ameaça ou desafio. Até aí, tudo certo. O problema é quando essa reação aparece fora de contexto, com frequência exagerada, e começa a afetar nosso dia a dia.

Quando vira rotina sentir o peito apertado, pensamentos acelerados e aquela angústia sem motivo aparente, aí sim estamos falando de um quadro de ansiedade que precisa de atenção. E a melhor forma de cuidar é reconhecendo os sintomas logo no comecinho.

Quais são os principais sintomas de ansiedade?

Separei aqui os principais sintomas de ansiedade que mais aparecem no consultório — e, confesso, alguns já apareceram por aqui também. Bora entender cada um deles?

1. Inquietação constante

Sabe aquela sensação de não conseguir parar? Seu corpo tá cansado, mas sua mente não dá trégua. Eu já senti isso. É como se a gente estivesse sempre com pressa, mesmo quando não tem nada urgente acontecendo. Esse é um dos primeiros sinais que aparecem na ansiedade.

A inquietação pode ser física (mover pernas, roer unhas, mexer no celular sem parar), mas também pode ser mental. Pensamentos vão e vêm, um turbilhão de ideias que não deixam você respirar em paz.

Às vezes, até nas horas de lazer a gente sente culpa por não estar “produzindo”. Isso vai drenando nossa energia emocional e, com o tempo, vira exaustão.

Reconhecer essa inquietude é o primeiro passo. Se você sente que não consegue parar, vale a pena respirar fundo e procurar práticas que te ajudem a desacelerar.

2. Preocupações excessivas

Tá aí um sintoma que me pegou por muito tempo. As preocupações aparecem do nada e, de repente, parece que tudo vai desmoronar. É como se sua cabeça fizesse listas de problemas o tempo inteiro, mesmo quando está tudo sob controle.

Essas preocupações não são simples. Elas se multiplicam e ocupam espaço mental demais. Você se pega ensaiando conversas, antecipando tragédias, repassando cada detalhe de uma decisão simples. Isso cansa, e muito. A mente não descansa — nem quando você tenta relaxar.

Preocupações em excesso são típicas da ansiedade e podem afetar até o corpo. A tensão mental reflete em dores, queda de imunidade e irritabilidade. Nesses casos, uma boa conversa com um profissional pode ajudar a organizar esses pensamentos.

3. Dificuldade de concentração

Outro sintoma que aparece sorrateiramente é a falta de foco. Eu costumava achar que era só distração ou cansaço, mas percebi que minha mente simplesmente não parava num pensamento só. Isso é comum quando estamos ansiosas.

Você tenta ler um texto e precisa voltar várias vezes, começa uma tarefa e não termina, abre mil abas e não conclui nenhuma. Às vezes, está até em uma conversa, mas sua cabeça já voou longe. Isso compromete o trabalho, os estudos e até os relacionamentos.

A dificuldade de concentração não é preguiça, amiga. É sintoma. E merece carinho e atenção. Quando identificamos esse padrão, conseguimos buscar formas de voltar pro presente — como meditação ou técnicas de respiração.

4. Alterações no sono

Se você tem dificuldade pra dormir ou acorda no meio da noite sem motivo, é bom acender um alerta. O sono é um dos primeiros aspectos que a ansiedade afeta. E não dormir bem vira uma bola de neve.

Às vezes, a gente até deita com sono, mas aí a cabeça começa a rodar… e quando vê, já está amanhecendo. Em outros momentos, o corpo está exausto, mas você fica num estado de vigília, como se estivesse pronta pra agir a qualquer momento. É desgastante.

Insônia frequente, sonhos angustiantes, sono leve — tudo isso pode estar relacionado à ansiedade. Cuidar do sono é cuidar da saúde mental. Criar uma rotina mais tranquila à noite já faz diferença. E se não resolver, buscar ajuda é mais do que necessário.

5. Tensão muscular e dores no corpo

Esse sintoma é muito comum, e a gente nem sempre relaciona com a ansiedade. Eu sentia dores no pescoço e nos ombros direto, e achava que era postura. Só que era tensão acumulada de tanto me preocupar.

O corpo absorve o que a mente sente. E a ansiedade deixa tudo contraído — a mandíbula, o maxilar, as costas. Às vezes, vem até como dor de cabeça, cólicas, estômago embrulhado. A gente se acostuma com o desconforto e esquece de perguntar o que ele está querendo nos dizer.

Se você sente dores frequentes e já investigou causas físicas, talvez a origem seja emocional. Relaxamentos, massagens, alongamentos e respiração consciente ajudam bastante a aliviar esse peso que a ansiedade traz.

6. Mudanças no apetite

Comer demais ou perder completamente o apetite? Pois é. A ansiedade mexe com o nosso estômago também. E não é frescura. É fisiológico. Quando estamos ansiosas, o corpo entende que está em alerta e altera a forma como lidamos com a comida.

Algumas mulheres comem para compensar o desconforto. É como se o alimento trouxesse uma sensação de segurança. Outras, não conseguem nem olhar pra comida. Ficam enjoada, travadas, sem fome alguma. Já viveu isso?

Essas mudanças repentinas e sem causa aparente merecem atenção. Não se trata de dieta ou escolha consciente — é sintoma. Observar e acolher esses sinais pode ajudar a encontrar equilíbrio na relação com a alimentação.

7. Irritabilidade e oscilações de humor

Tem dias que a gente acorda e qualquer coisinha tira do sério. Um comentário fora de hora, um atraso, um barulho — tudo parece amplificado. Esse estado constante de irritação e sensibilidade pode ser ansiedade, viu?

Às vezes, a gente explode e nem sabe explicar o motivo. Outras, se fecha no nosso canto e não quer falar com ninguém. Essa montanha-russa emocional desgasta a gente e quem convive com a gente também. E o pior: a culpa depois costuma bater forte.

Se você anda com o pavio curto e sente que seu humor varia sem controle, vale olhar com carinho. Isso não te define, mas mostra que seu emocional precisa de um respiro.

Quando procurar ajuda?

Se esses sintomas fazem parte do seu dia a dia, não espere mais. Não precisa chegar no limite para pedir socorro. Psicólogos e psiquiatras estão aí justamente pra ajudar nesse caminho. Com acolhimento, respeito e estratégias que funcionam pra você.

Lembre-se: ansiedade tem tratamento. Você não precisa viver sempre em alerta. Merece leveza, presença e bem-estar.

Você não está sozinha

Agora que você já conhece os principais sintomas de ansiedade, fica mais fácil identificar quando algo não está bem, né? A ideia aqui não é te assustar, mas te lembrar que o que você sente tem nome — e tem jeito.

Cuidar da saúde mental é um ato de amor próprio. E reconhecer esses sinais é o primeiro passo para se escutar com mais gentileza. Então, respira fundo, dá um abraço em você mesma e lembra: você não está sozinha nessa. 💛

💬 Perguntas de Almofada: dúvidas reais sobre ansiedade

1. Como saber se estou apenas estressada ou ansiosa?

O estresse costuma ter uma causa clara e passar depois de um tempo. A ansiedade, muitas vezes, é mais difusa, constante e vem com sintomas físicos e emocionais juntos.

2. Ansiedade tem cura?

Ela pode ser controlada com tratamento. Muitas pessoas vivem bem, com qualidade de vida, depois de aprenderem a lidar com os gatilhos. Não desanime!

3. É verdade que ansiedade pode causar dor no corpo?

Sim! Dores nas costas, estômago, cabeça e até formigamento podem ser sintomas físicos da ansiedade.

4. A ansiedade passa sozinha?

Nem sempre. Em alguns casos ela pode se agravar. Por isso, procurar ajuda profissional faz toda a diferença. Você não precisa passar por isso sozinha.

5. Fazer terapia ajuda mesmo?

Ajuda muito! A terapia é um espaço seguro para entender o que está acontecendo com você e encontrar caminhos mais saudáveis para lidar com tudo isso.

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