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Como Identificar Pensamentos Autossabotadores: O Primeiro Passo para se Libertar de Si Mesma

Hoje é muito mais fácil saber como identificar pensamentos autossabotadores, mas ainda tem dias em que eu olho pra tudo o que conquistei e ainda assim me pego pensando: “Será que eu mereço mesmo estar aqui?”

Outras vezes, antes mesmo de tentar algo novo, já me vejo pensando: “Ah, melhor deixar pra depois… vai que dá errado.” E foi assim que comecei a perceber o quanto minha própria mente, muitas vezes, é a minha maior inimiga.

No começo não é simples saber como identificar pensamentos autossabotadores. Eles não vêm com um aviso, nem com letras em negrito dizendo “atenção, estou te atrapalhando”. Pelo contrário — eles se disfarçam de cautela, humildade, realismo. E é aí que moram os perigos.

Mas a boa notícia é que dá pra aprender a reconhecer esses pensamentos. E quando a gente começa a fazer isso, algo mágico acontece: a gente para de se sabotar… e começa, finalmente, a se apoiar.

O que é autossabotagem e por que ela é tão silenciosa

Autossabotagem é quando a gente, mesmo sem perceber, coloca obstáculos no nosso próprio caminho. Às vezes, é uma escolha que parece inofensiva. Outras vezes, é uma decisão adiada.

Mas no fundo, o padrão é o mesmo: impedir a si mesma de crescer, de se arriscar, de viver com autenticidade.

O mais traiçoeiro? A autossabotagem não grita — ela sussurra com voz conhecida. Ela veste a roupa da prudência, da cautela, até da falsa humildade.

E se a gente não estiver atenta, acaba acreditando nela como uma verdade absoluta.

Por isso, o primeiro passo para se libertar é saber como identificar pensamentos autossabotadores, entender de onde vêm e, principalmente, questioná-las com carinho e coragem.

Como os pensamentos autossabotadores aparecem na nossa mente

Nem sempre eles vêm com palavras diretas. Às vezes, são sentimentos sutis. Outras, são desculpas que já viraram automáticas. Aqui estão os três tipos mais comuns que eu mesma vivi — e que talvez você também reconheça:

“Não sou boa o suficiente”

Esse pensamento parece inofensivo, mas ele mina a nossa autoestima dia após dia. Às vezes, ele aparece disfarçado de perfeccionismo: “Preciso estudar mais antes de tentar isso”, ou “Ainda não estou pronta para essa oportunidade”.

Mas a verdade é que, muitas vezes, você já está mais do que pronta — só não acredita em si mesma o suficiente.

“Depois eu faço”

Quem nunca caiu na armadilha da procrastinação? Mas o que parece apenas “falta de tempo” pode, na verdade, ser medo. Medo de tentar e não dar conta. Medo de começar e fracassar. O “depois eu faço” é uma forma elegante de dizer “tenho medo de tentar”.

“Se der errado, melhor nem tentar”

Esse é o pensamento mais cruel de todos, porque ele te rouba experiências. Você nem vive, nem arrisca, nem erra. E, com isso, também não aprende, não cresce, não constrói. Ele te prende num lugar seguro — e estagnado.

Meu próprio ciclo de autossabotagem (e como percebi que estava nele)

Durante anos, eu achava que não era disciplinada. Que o problema era a falta de foco, a preguiça, a desorganização. Mas, um dia, percebi que sempre que algo começava a dar certo — eu recuava.

Quando surgia uma chance boa, eu hesitava. Era como se, lá no fundo, eu não me achasse merecedora de crescer. Foi aí que caiu a ficha: eu me sabotava.

Me sabotava quando evitava fazer uma ligação importante. Quando deixava de enviar um projeto por “falta de tempo”. Quando me escondia atrás de desculpas, mesmo querendo muito dizer “sim”.

Reconhecer isso foi doloroso, confesso. Mas também foi libertador.

Porque quando a gente entende como identificar pensamentos autossabotadores e percebe que o medo está no comando, pode escolher quem vai guiar a vida a partir dali: o medo ou a coragem.

E eu escolhi — e escolho todos os dias — agir com mais consciência.

Sinais de que você pode estar se sabotando sem perceber

A autossabotagem, muitas vezes, é sutil. Mas é possível saber como identificar pensamentos autossabotadores, se observados com atenção, revelam padrões repetitivos. Veja se você se reconhece em algum deles:

  • Você começa algo empolgada, mas logo desanima e desiste.
  • Você diz “sim” aos outros, mas “não” a si mesma.
  • Você sente que precisa ser perfeita antes de mostrar seu trabalho ou suas ideias.
  • Você se compara o tempo todo com outras mulheres — e sempre se vê em desvantagem.
  • Você tem medo de se destacar, por receio do julgamento alheio.
  • Você se sabota em relacionamentos, fugindo de conexões profundas com medo de se machucar.

Se algum desses pontos soou familiar, não se culpe. Isso só mostra que você está se tornando mais consciente — e esse é o primeiro passo para mudar.

Como identificar pensamentos autossabotadores e interrompe-los

Uma coisa que aprendi ao longo da minha jornada é que pensamento não é verdade. Ele é só um pensamento. E a gente pode escolher como lidar com ele. Aqui estão algumas práticas que me ajudaram muito:

1. Observar o pensamento sem se julgar

Antes, eu tinha vergonha de pensar coisas negativas. Tentava ignorar ou reprimir. Hoje, eu observo sem culpa. Quando percebo um pensamento autossabotador, eu o acolho: “Ah, você apareceu de novo. O que está tentando me dizer?”

Essa atitude transforma tudo. Tira o peso e abre espaço para reflexão.

2. Perguntar: “isso é fato ou suposição?”

Muitas vezes, o pensamento autossabotador é baseado em medo, não em realidade. Quando me pego pensando “vão rir de mim”, pergunto: “Isso aconteceu? Alguém disse isso? Ou é só uma história que minha mente está criando?”

Essa simples pergunta ajuda a separar fatos de fantasias — e te devolve o controle.

3. Reescrever o pensamento com gentileza

Depois de observar e questionar, eu pratico reescrever. Por exemplo:

  • De “não sou boa o suficiente” para “estou em processo de crescimento e posso melhorar”.
  • De “vai dar errado” para “posso tentar, e se não funcionar, vou aprender”.

Não é sobre se enganar. É sobre ser realista com empatia.

4. Celebrar quando você age apesar do medo

A autossabotagem perde força quando você entra em ação, mesmo com medo. Cada pequena atitude conta. Eu comemoro quando envio um e-mail que estava adiando, quando digo “não” para algo que não quero, quando me escolho.

Essas vitórias precisam ser reconhecidas — porque são elas que constroem a sua nova narrativa.

Ferramentas que me ajudaram nessa jornada de mudança

Ninguém se transforma sozinha. E eu sou muito grata pelas ferramentas que me ajudaram nesse caminho. Algumas das mais importantes:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) – Me ajudou a identificar distorções de pensamento e a substituí-las por outras mais saudáveis.
  • Livros transformadores, como “Os Quatro Compromissos”, de Don Miguel Ruiz, e “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle.
  • Journaling (escrita terapêutica) – Todos os dias escrevo como me sinto, sem filtros. Isso clareia minha mente e me aproxima da verdade.
  • Respiração consciente e meditação guiada – Me ajudam a desacelerar e ouvir o que está por trás da autossabotagem.

Cada mulher vai encontrar suas próprias ferramentas. O importante é começar. E não desistir.

Hoje, como eu lido com pensamentos autossabotadores

Hoje, quando um pensamento autossabotador aparece — e ele ainda aparece, viu? — eu não entro em pânico. Não me deixo ser dominada. Em vez disso, paro, respiro e escuto.

Já não brigo com ele. Nem tento calar à força. Simplesmente reconheço sua presença e me lembro de que pensar algo não significa que aquilo é verdade.

Mudei a forma como converso comigo mesma. Sou mais paciente, mais compreensiva. Troquei frases como “você sempre estraga tudo” por “foi difícil, mas você está aprendendo”. Pode parecer bobagem, mas isso muda a forma como a gente se vê — e como age.

Também aprendi a me perdoar quando caio em velhos padrões. Não uso isso como desculpa, mas como lembrete de que o processo de mudança é real, é contínuo, e acima de tudo, é humano.

A autossabotagem pode até bater à porta. Mas hoje, quem escolhe abrir — e o que fazer com isso — sou eu.

Você não é seu pensamento — você é quem escolhe o que fazer com ele

Se tem algo que eu gostaria de te deixar como recado final, é isso: você não é a voz que diz que não vai conseguir. Você é muito maior do que seus medos, suas dúvidas e seus pensamentos negativos.

Identificar pensamentos autossabotadores é como acender uma luz num quarto escuro. No começo, você só vê bagunça. Mas com o tempo, vai organizando, limpando, e entendendo o que pode ser jogado fora — e o que merece ser cuidado.

Você tem o poder de escolher uma nova forma de pensar. E, consequentemente, de viver.

Então, da próxima vez que ouvir aquela voz interna te puxando pra baixo, lembre-se: ela não é o seu limite. Ela é só o eco de antigas histórias — e você tem o direito de escrever um novo capítulo.

FAQ – Meus principais questionamentos sobre Pensamentos Autossabotadores

1. Como saber se estou me sabotando ou apenas sendo realista?

Observe a intenção por trás do pensamento. Se ele te paralisa, te afasta de oportunidades e te diminui, há grande chance de ser autossabotagem. Realismo constrói; autossabotagem limita.

2. Pensamentos autossabotadores têm cura?

Eles não somem completamente, mas com prática e consciência, você aprende a lidar com eles de forma saudável. É como treinar um novo músculo mental.

3. Por que a autossabotagem é tão comum entre mulheres?

Por conta da pressão social, do perfeccionismo imposto, da síndrome da impostora e da crença de que precisamos ser aceitas o tempo todo. Tudo isso alimenta esse padrão.

4. A procrastinação sempre é um tipo de autossabotagem?

Nem sempre. Às vezes, é cansaço ou falta de clareza. Mas se for recorrente, especialmente em tarefas importantes, vale observar se o medo do fracasso ou de não ser suficiente está por trás disso.

5. Como ensinar minhas filhas a não se sabotarem?

Comece pelo exemplo. Mostre que errar faz parte, valorize o esforço e incentive a autocompaixão. Quando você se trata com gentileza, elas aprendem a fazer o mesmo com elas mesmas.

6. Meditação ajuda com autossabotagem?

Sim! A meditação aumenta a consciência emocional e ajuda a observar os pensamentos sem se identificar com eles. Com o tempo, você reage menos e escolhe melhor como agir.

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